
sexta-feira, 30 de julho de 2010
Le Petit

sábado, 24 de julho de 2010
Por uma mídia sem máscara

Este documentário,"Muito além do cidadão Kane", realizado pela BBC em 1993 apresenta um panorama interessante sobre como foi o surgimento da TV Globo e suas repercussões ao longo de sua "vida". A manipulação é o foco do documentário e ainda podemos perceber como o poder público está ligado aos meios de comunicação, como ainda hoje existe,podendo ser visto escrachadamente em regiões do Nordeste, a citar o Maranhão.
Apesar de acreditar que algumas relações de dependência do telespectador tenham se alterado, principalmente com o advento da internet e novas tecnologias, acredito que boa parte do que foi mostrado na década de 1990 continua a ser verdade: os conglomerados de informação continuam a existir, a manipulação de fatos e acontecimentos é presente e a relação de coronelismo é notória.Assim como explicitado num artigo do site da associação de roteiristas ( ver em: ) grandes políticos, para não dizer Presidentes da República à época (década de 1990), responsáveis pela concessão de rádio e TV, se beneficiaram desse ato,conseguindo aumentar em um ano o seu mandato e aprovar a emenda de reeleição, tudo isso com o apoio de parlamentares ligados à empresas de telecomunicações.
Ainda noticiou-se recentemente,principalmente pela TV Record, a utilização da Globo de maneira irregular de uma área na zona sul de SP que, teoricamente, seria do Estado. Após o escândalo, José Serra oficializa uma parceria com a emissora de Roberto Marinho para a construção de uma escola técnica orientada para formação na área de mídia eletrônica.
Há também aqueles fatos em que jornalistas e apresentadores são demitidos de cargos e programas de televisão simplesmente por tentar romper com um certa máscara política. Assim aconteceu com Gabriel Priolli, (ex)diretor de jornalismo da TV Cultura, que tentou direcionar uma reportagem sobre os pedágios paulistas, e o apresentador do Roda Viva, Heródoto Barbeiro, que numa entrevista com José Serra, atual candidato à presidência da república, incluiu perguntas capiciosas em seu programa sobre os pedágios paulistas também
É essa a liberdade de imprensa que temos. Não é algo recente: a troca de favores e parcerias sempre estiveram presentes. Uma imprensa brasileira que mascara fatos e atitudes, proibe denúncias que, uma vez desrespeitadas, sofrem punições individuais como mostradas acima. Acho que a internet tem o potencial de burlar essas barreiras. Todos temos capacidade de acabar com essas falsificações e denunciar um jornalismo de certa forma complexamente corrupto.
REFERÊNCIAS:
-Sites:
Associação brasileira de roteiristas:
CMI Brasil:
Portal R7 - Record:
Carta Maior:
Café na política:
domingo, 18 de julho de 2010
Inocência

Você perguntou se aquilo era realmente verdade, perplexo, talvez, com a inutilidade daquela situação, e eu, na minha ânsia do esquisitamente inevitável sentimento, respondi que sim.
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Realidade inventada

Receio que com estas palavras iniciais e com esta foto fuja ao meu propósito. Vim falar sobre a realidade inventada, sim, aquela que Clarice desejava. Talvez uma que possa ter meus sonhos mais distantes realizados e um mundo em que possa cativar todas as pessoas que amo e que me fazem feliz. Uma realidade que apesar dos desenganos e desilusões que sofra, ainda possa saber que essa apimentada não me impede de ser satisfeita com que tenho.
Mas, acabando com a digressão(desviei meu foco como supus anteriormente), parto para o texto que fará jus ao título do post. É engraçado como às vezes criamos expectativas para alguém que gostamos: montamos um esteriótipo de Ser para cada amigo ou amante, e quando ele/ela nos decepciona, fugindo do esperado, a primeira coisa que fazemos é refutar os fatos, refutar a ideia de traição. Traição da confiança que projetamos, de tudo aquilo que tanto esperamos receber como resposta da sua simples presença; traição do mínimo com o qual gostaríamos de ser presenteados.
Talvez isso seja amor. Talvez esse amor seja sinônimo de extra confiança e assim rejeitamos qualquer ideia de imperfeição e de humanidade. Sim, as pessoas erram, ou melhor, num tom bem eufemístico: as pessoas são pessoas. São feitas de matéria orgânica e subconsciente ativo, emoções à flor da pele e compostas de uma alma prolixa. Ninguém é perfeito o tempo todo. Somos pequenas partículas nesta elipse e de vez em quando permanecemos na órbita errante. Queremos, ainda que involuntariamente, uma realidade inventada para suprir nossas necessidades emocionais.
Assinar:
Postagens (Atom)